Tá dito: “Se você definir suas metas ridiculamente altas e isso for um fracasso, você falhará acima do sucesso de todos.” – (James Cameron)
José Henrique Marques –
Excelência – O advogado Fernando Baraúna, um dos 10 pretendentes à função de juiz eleitoral de MS, está animado com os apoios que vêm arregimentando entre todos os setores da sociedade douradense, entre eles da Associação Comercial e Empresarial de Dourados – ACED. Ele é o único postulante do interior do Estado.
Excelência 2 – O primeiro passo para ter a oportunidade de ser o ungido do presidente Lula, em dezembro, é figurar na lista tríplice que será definida no próximo dia 20 pelo pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. O mandato é de dois anos.
Fiasco verde oliva – O jornalista Marcos Santos estava coberto de razão sobre os problemas na pista do Aeroporto Regional de Dourados, cujas obras de ampliação estão sendo tocadas pela engenharia do Exército Brasileiro, há mais de 2 anos. Agora a previsão de entrega é para meados de 2024 – muita gente duvida.
Fiasco verde oliva 2 – Pergunta que se ouve na cidade: o Exército será responsabilizado judicialmente pela falha e execução do projeto e desperdício de dinheiro público?
MPE – O Ministério Público Estadual parece ter despertado quanto às suspeitas que recaem nos inquilinos do casarão da Coronel Ponciano. Está investigando o escândalo dos robôs (kits de R$ 8,7 milhões encaixotados há 2 anos), a farra da publicidade (imagem do prefeito), além de estar de olho na troca de terreno de construtora em bairro popular (Jardim Água Boa) por um na região chique do Ecoville, da Prefeitura.
MPE 2 – Os promotores poderiam aproveitar a deixa e investigar a pinguela da rua Hayel Bon Faker, que custou mais de R$ 11 mil o metro quadro de ferro e concreto, que totalizaram cerca de R$ 2,3 milhões, valor aproximado de pontes construídas pelo Governo do Estado em rios do porte do Rio Dourados.
MPE 3 – Tem também o caso da cessão por 30 anos de área de 3 hectares em distrito para pista de caminhada e empreendimento particular. Ah, ainda tem a disposição de doar uma outra área (urbana) para um combalido time de futebol.
MPE 4 – Alan Guedes tem que tomar cuidado, porque pode ficar inelegível já em 2024, evidentemente caso fique provado que pagou preço justo pelos kits robóticos e que a longa espera para a tecnologia entrar em operação é normal. Ah, e também provar que não usou dinheiro público para fazer propaganda pessoal (para tentar reverter o “título” de pior prefeito de MS). Talvez, seja tudo intriga da oposição.
Descaso – Estão cada dia mais aparentes trincas, infiltrações com capa asfáltica solta, e buracos na base e no subleito em trechos das avenidas e ruas centrais de Dourados recapeadas pelo Governo do Estado
Descaso 2 –Uma obra que custou milhões de reais pode se perder por falta de manutenção diária, o que demonstra a incompetência do atual prefeito que está deixando a malha asfáltica ser contaminada por falta de ações preventivas e corretivas.
Consenso – O vice-governador Barbosinha, ainda do PP, é o nome pacificador entre os pré-candidatos do grupo do ex-governador Reinaldo Azambuja. Com ele, todos podem fechar, como Geraldo Resende, Zé Teixeira, Lia Nogueira, Marçal Filho, Rodolfo Nogueira, Valdenir Machado e vários vereadores. É só aparar uma aresta aqui, outra acolá.
Consenso 2 – Barbosinha pode até declinar ao projeto, mas uma coisa é certa: quem vai definir o candidato é Reinaldo Azambuja.
Consenso 3 – Em recente evento com vários ministros de Lula em Campo Grande, Reinaldo se aproximou do pré-candidato do PT, Tiago Botelho, e acenou sobre a possibilidade dele ser vice do PSDB. O professor saiu pela tangente, argumentando que o PT disputará a sucessão de Alan Guedes (PP), com a possibilidade de eleger, três ou quatro vereadores.
7 de Setembro – O propalado maior desfile cívico da história deixou a desejar. Exército à frente, centenas de veículos (viaturas militares, Samu, Bombeiros etc) e somente depois as crianças do CEIMs e demais estudantes. Sob sol escaldante alguns deles passaram mal, sendo socorridos por professores e populares, já que as socorristas estavam desfilando. Faltou organização.
7 de Setembro 2 – Aqui e em Campo Grande o Grito dos Excluídos e das Excluídas foi discriminado pelas autoridades. Alan Guedes mandou erguer o som e deu às costas; Riedel tentou impedir com a truculência da PM, mas mesmo assim ouviram a voz do povo.