Janeiro começou com o preço da gasolina em elevação em vários postos de Dourados. O novo governo federal manteve a isenção do imposto sobre o combustível, no entanto, mesmo com essa medida, o Dourados News constatou que em vários estabelecimentos houve aumento no valor do litro entre a quinta-feira (29) e esta segunda-feira (02).
Em um desses locais situado na avenida Presidente Vargas, na Vila Tonani, o valor da gasolina passou de R$ 4,79 para R$ 5,59, caso o consumidor pague no débito ou a vista e, na opção cartão de crédito o valor é de R$ 5,79. Com isso, a alteração foi de R$ 0,80 centavos ou no pagamento no crédito, a mesma chega a R$ 1,00.
Também na avenida Presidente Vargas, na saída para Itaporã, um estabelecimento fez o reajuste do valor de R$ 4,59 para R$ 4,94.
O aumento também é notório em um estabelecimento situado na avenida Marcelino Pires, na saída para Campo Grande, com valor que passou de R$ 4,55 para R$ 4,99, em estabelecimento na avenida Marcelino Pires, na Cabeceira Alegre, com valor que passou de R$ 4,65 para R$ 4,99, em estabelecimento na Avenida Marcelino Pires no cruzamento com a rua Coronel Ponciano, com alteração de R$ 4,68 para R$ 4,99.
Já em alguns estabelecimentos, a cobrança do combustível permaneceu a mesma, como é o caso de um na rua Monte Alegre, na Vila Progresso, com o valor de R$ 4,78 e um na Avenida Marcelino Pires, no Jardim Márcia, a R$ 4,89.
A prorrogação da isenção de tributos federais sobre combustíveis assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste domingo (01), logo após a cerimônia de posse, fará com que a gasolina aumente menos em janeiro. A medida vale pelos próximos 60 dias.
Segundo o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), caso PIS/Cofins e Cide voltassem a ser cobrados, o acréscimo nas bombas poderia ser de R$ 0,69.
Mesmo assim, conforme a Agência O Globo, os combustíveis devem ficar mais caros neste mês devido à recomposição do ICMS, que teve a sua alíquota limitada no governo Bolsonaro a fim de controlar os preços pouco antes da eleição. Agora, com o retorno das alíquotas originais desse imposto estadual, que é a principal fonte de arrecadação dos governadores, o consumidor irá sentir que está pagando mais caro.