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OMS diz que 77 países já relataram casos da variante Ômicron

Vacinas de reforço podem ajudar a conter a disseminação da covid-19

Publicada em 14/12/21 às 17:33h - 51 visualizações

por Agência Brasil


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 (Foto: Divulgação)

Vacinas de reforço podem ajudar a conter a disseminação da covid-19, contanto que as pessoas mais necessitadas de proteção também tenham acesso a elas, disse o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (14).

"É uma questão de priorização. A ordem importa. Dar reforços a grupos com risco baixo de doenças graves ou mortes simplesmente ameaça as vidas daqueles com risco alto que ainda estão esperando suas doses primárias por causa de restrições de suprimento", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em um briefing virtual.

"Por outro lado, dar doses adicionais a pessoas com risco alto pode salvar mais vidas do que dar doses primárias àqueles com risco baixo."

Ele ressaltou que o surgimento da variante Ômicron levou alguns países a iniciar programas de vacinas contra covid-19 de reforço para todas as suas populações adultas, enquanto pesquisadores carecem de indícios sobre a eficácia dos reforços contra esta variante.

Tedros disse que 77 países já relataram casos de Ômicron "e a realidade é que a Ômicron provavelmente está na maioria dos países, mesmo se ainda não tiver sido detectada. A Ômicron está se disseminando em um ritmo que não vimos com nenhuma variante anterior", disse.

A OMS receia que as pessoas estejam minimizando a Ômicron por considerá-la amena.

"Certamente, aprendemos a esta altura que subestimamos este vírus por nossa conta e risco. Mesmo que a Ômicron de fato cause doenças menos graves, o número imenso de casos poderia sobrecarregar mais uma vez sistemas de saúde despreparados", disse.

Mike Ryan, o principal especialista em emergências da OMS, disse que o pico desta onda de infecções ainda está a "algumas semanas" de distância, dada a proliferação muito rápida da Ômicron.

Kate O'Brien, especialista em vacinas da OMS, disse que pessoas não vacinadas têm que ser a prioridade, já que estão pressionando os sistemas de saúde.





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