Em Dourados, em razão da pandemia mundial do Covid-19, a Prefeitura Municipal e o governo do Estado baixaram desde o ano passado, decretos na qual proibiam qualquer abertura de espaços para eventos, como festas de aniversários, casamentos e principalmente a abertura de salões de bailes.
Com a decisão, tradicionais clubes legalizados e totalmente documentados e que há anos promoviam eventos nos finais de semanas e feriados, como o “Tropeiro”, “Disk Lazer”, AABB (Associação Atlética Banco do Brasil”, e os tradicionais clube Indaiá e Ubiratan Esporte Clube além do Espaço de Eventos do Parque de Exposição João Humberto de Carvalho, CTG (Centro de Tradições Gaúchas) e Unigran, foram impedidos de abrirem suas portas.
Com as medidas publicadas no Diário Oficial do município e do Estado ao longo da pandemia que todos deveriam cumprir, os clubes dançantes e os salões de eventos acataram, e desde então passaram a obter prejuízos financeiros.
No entanto, com estes clubes e Centro de Eventos legalizados cumprindo as determinações do Decreto Municipal e Estadual, criou-se deste então nos finais de semanas e feriados na cidade, uma verdadeira “pandema” de festas ilegais em chácaras, pesqueiros particulares, fazendas, áreas particulares de lazer, e até mesmo no tradicional estádio Napoleão Francisco de Souza, a LEDA (Liga Esportiva Douradense de Amadores), inclusive com preços cobrados nas portarias e vendas de bebidas alcoólicas, inclusive para menores.
Com essa falta de cumprimento do Decreto Municipal e Estadual por parte dos organizadores que apostam na falta de fiscalização, nos últimos meses é comum verificar em sites de notícias e emissoras de rádios local, a informação das ações da GMD (Guarda Municipal de Dourados) e PM (Polícia Militar) atuando e fechando festas clandestinas, apreendendo bebidas e aparelhos sonoros e multando os responsáveis pelos eventos.
Vale ressaltar que os clubes legalizados podem abrirem suas portas com limites de pessoas, todavia, eles são proibidos de realizarem bailes, o que não é o caso das festas clandestinas que ocorrem todos os finais de semanas e feriados, com muitos dos organizadores inclusive convidando através das redes sociais a data, o horário e os valores para se ingressarem em seus eventos.
Um dos promotores de eventos não autorizados devido ao Decreto Municipal e Estadual, seria do local denominado em publicidades em redes sociais como “Casa do Tio” que fica localizada na região da Cabeceira Alegre. Esse local por várias vezes passou por fiscalização e teve seus eventos fechados.
Uma outra localidade que foi registrada festa clandestina e encerrada pelas autoridades competentes, foi na reserva indígena do município, quando na ocasião diversos adolescentes foram surpreendidos consumindo bebidas alcoólicas.
Finalizando, os responsáveis pelos clubes dançantes e Centros de Eventos legalizados, ficam e esperam que a situação deles sejam regularizados e que suas portas possam novamente a serem abertas ao público baileiro, caso contrário, os organizadores de evento clandestinos continuarão a promover seus eventos de forma ilegal e o pior, desafiando as autoridades competentes que tentam a todo custo combate-los.
Veja em anexo algumas fotos e chamamentos de festas clandestinas que ocorreram no município nos últimos meses