A manhã desta segunda-feira (12), ficará marcada na história dos moradores de um dos bairros mais históricos e populosos de Campo Grande, as Moreninhas, que será contemplada com um campus da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), após articulação feita pelo deputado federal, Dagoberto Nogueira, junto a reitoria da universidade, a Bancada Federal, Governo do Estado e Câmara Municipal.
De acordo com o deputado federal, Dagoberto Nogueira, o momento é de muita emoção, pois atualmente um aluno das Moreninhas demora cerca de 3h para chegar à universidade. “Essa é uma articulação de longa data e hoje estamos consolidando essa conquista nesta reunião técnica. A educação é transformadora e só ela pode mudar realidades, por isso sempre será uma bandeira do meu mandato e me orgulho muito da articulação feita com a bancada federal que proporcionou recursos para este momento histórico”, disse.
O reitor da UEMS, Laércio Alves de Carvalho, destacou que a medida é também um estímulo a todos os integrantes da instituição. “Estamos falando com o coração. É muito importante o apoio de todos a este projeto. Vamos lutar para o quanto antes realizar este sonho”, ressaltou.
A ida da UEMS à escola estadual foi comemorada pela secretária de educação, Maria Cecilia Amendola da Motta. “Fiquei feliz de saber que a UEMS vai ofertar cursos com rotatividade aqui na região das moreninhas. Chega um momento em que o mercado exige isso. A gente sabe que só se alcança um objetivo tão grande como esse, quando conseguimos dividir compromissos, responsabilidades, e aí sim a gente consegue ter um avanço, uma melhoria na qualidade de vida”, ressaltou.
Também estiveram presentes na visita técnica a pró-reitora de Pesquisa e Pós Graduação da UEMS, Luciana Ferreira, o Prof. Dr. Marlon Leal (coordenador do NEAD UEMS, que acompanhou as articulações desde o início), dos vereadores Zé da Farmácia e Marcos Tabosa, que encamparam este debate e inclusive realizará recente audiência pública na Câmara Municipal para entregar a reivindicação a reitoria da UEMS e o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Lucílio Nobre.
De acordo com a UEMS será realizado um estudo com a comunidade escolar para conhecer a demanda e avaliar quais cursos podem ser oferecidos no local (por módulos).