O Ministério Público Estadual (MPE) advertiu um dos organizadores da carreata prevista para a manhã desta segunda-feira para pressionar o prefeito Alan Guedes a abrandar o decreto que instituiu o lockdown em Dourados, de que será responsabilizado caso “acarrete a aglomeração de pessoas”.
A advertência ocorreu por volta das 06h30 através de um telefonema e depois por email enviado pelo plantão criminal da Promotoria de Justiça.
Mesmo assim, a manifestação está mantida, sem aglomeração de pessoas no local de concentração, nas imediações do Parque Antenor Martins, no Jardim Flórida, e em frente da Prefeitura, onde uma comissão tentará conversar com o prefeito. Leia mais clicando aqui!
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Leia o email na íntegra:
Prezado Senhor,
Este é o telefone do plantao criminal da Promotoria de JustiÇa de Dourados/MS.
Nesta data, chegou ao conhecimento do membro do Ministério Publico Estadual, Dr. Amilcar Araujo Carneiro Junior, oficiante perante o plantao criminal, que estar-se-ia organizando para o dia 31/05, a partir das 10h da manha a realizaÇao de uma carreata em prol do Comércio de Dourados, saida do Parque do Lago seguindo ata a Prefeitura Municipal de Dourados.
Informo que nos dias atuais, independentemente da motivaÇao legitima ou nao das reivindicaÇoes, esta proibida a realizaÇao de todo e qualquer tipo de evento/movimento que acarrete a aglomeraÇao de pessoas.
Diante do grave cenario presente em Dourados/MS é imprescindivel que as medidas restritivas e de biosseguranÇa sejam cumpridas com rigor.
Por meio do presente, o senhor, na condiÇao de organizador da pagina de Facebook intitulada “Outro Lado de Dourados”, onde orientou e convocou varias pessoas da comunidade douradense a participar de tal movimentaÇao, por intermédio de live realizada por volta das 19h, do dia 30.05.2021, esta sendo diretamente cientificado de que, acaso seja realizado o evento que acarrete a aglomeraÇao de pessoas, havera a responsabilizaÇao de todos os envolvidos, no ambito administrativo, civel e criminal (artigo 268 do Codigo Penal), com toda a proporcionalidade que o caso demanda.