Criada em 2014, a AAPC (Associação de Apoio de Pacientes com Câncer Amigos do Chitão) atende atualmente cerca de mil pacientes com câncer por mês. Entre os meses de março e abril, participa do projeto Troco Solidário do Comper, cujo valor arrecadado será investido na construção de banheiro adaptado e compra de geladeira.
Conforme Diana Souza, coordenadora da AAPC, no local são oferecidas hospedagens e alimentações gratuitas a pacientes com câncer e seus acompanhantes, oriundos de diversos municípios sul-mato-grossenses que precisam vir a Campo Grande em busca de tratamento. Além disso, a associação possui quatro casas em Barretos (SP) para acomodar pacientes que recebem o tratamento lá.
“Tanto em Campo Grande quanto em Barretos, oferecemos café, almoço, lanche da tarde e janta aos nossos pacientes e seus familiares. Devido à pandemia o número de pacientes do interior diminuiu, mas sempre há pacientes que vêm das mais variadas cidades, como Bandeirantes e Antonio João, por exemplo”, enfatiza Diana.
A coordenadora da associação destaca que a AAPC foi idealizada por Altmir Abdias, o Chitão, quando ele se deparou com uma amiga com câncer que não tinha local para ficar em Barretos. Foi aí que, segundo Diana, ele recebeu um chamado para criar a entidade.
A AAPC, de acordo com Diana, funciona de segunda a sexta-feira em período integral e no momento conta com os serviços prestados por assistente social, técnico em enfermagem e médico geriatra. A intenção, com o troco, é construir banheiro adaptado para os pacientes e melhorar a estrutura e acomodações da sede, localizada à rua José Santiago, 121, Vila Santa Dorotheia.
A instituição sobrevive de doações e devido à pandemia do coronavírus, parou de realizar festas para arrecadar dinheiro. “Esse dinheiro que o Comper nos doará nos ajudará bastante para oferecermos melhores acomodações aos nossos pacientes”, conclui Diana.
TROCO – Há 14 anos o projeto implantado pela rede de supermercados em Campo Grande tem beneficiado diversas entidades com a iniciativa. Hoje, a arrecadação de moedas que os clientes doam nos caixas beneficia uma entidade a cada dois meses. As instituições que têm interesse em participar do projeto devem procurar a rede e repassar um histórico, além de documentos.