A vereadora Lia Nogueira (PP) aproveitou o espaço na tribuna da Câmara Municipal de Dourados, durante a sessão de segunda-feira (8), para reforçar a necessidade das obras de recuperação das estradas vicinais do município, em especial na região do Barreirinho. Segundo a parlamentar, a Prefeitura de Dourados, por meio da Secretaria de Obras, precisa agilizar a execução dos serviços para garantir o escoamento da produção com mais segurança.
Lia Nogueira lembrou que o período da colheita da soja, que é uma das principais culturas agrícolas produzidas na região de Dourados, deve ter início nas próximas semanas. No entanto, más condições de tráfego das estradas se torna um desafio a mais a ser superado pelos produtores no momento do transporte dos grãos. "Vejo isso com muita preocupação, sabemos do alto potencial de produção do nosso município. Mas, em contrapartida, não temos estradas que garantam ao homem do campo o transporte seguro, sem perdas de grãos, ou quebra de caminhões e carretas até que esta produção chegue aos silos e armazéns", esclareceu a vereadora.
Em sua fala na tribuna, Lia Nogueira lembrou ainda que Dourados é responsável por uma boa fatia da produção do agronegócio de Mato Grosso do Sul. Segundo a vereadora do PP, foi também devido a todo esse potencial de produção que o Banco do Brasil decidiu implantar em Dourados umas das 14 novas agências do país especializadas no atendimento ao setor do agronegócio.
"Tivemos a honra de sermos inseridos neste projeto do Governo Federal, alavancando ainda mais o agronegócio. Sabemos da importância da produção rural. É aquela máxima de "quando o campo vai bem, isso reflete no desenvolvimento da cidade". Mas é evidente que cabe às autoridades constituídas dar este respaldo à classe produtora", destacou Lia Nogueira.
Em ofício enviado ao prefeito de Dourados Alan Guedes (PP) e ao secretário municipal de Obras Luiz Gustavo Casarin, a parlamentar cobrou agilidade nos serviços de patrolamento e cascalhamento das estradas da zona rural. Conforme Lia Nogueira, há trechos intransitáveis, que certamente vão prejudicar o tráfego de veículos pesados para o escoamento da safra e também o transporte escolar, assim que as aulas presenciais forem retomadas.
Foto: Valdenir Rodrigues