O CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego revela que Dourados voltou a ter resultado positivo na abertura de novos postos formais de ocupação empregatícia desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). No acumulado de cinco meses, o saldo é de 180.
Os dados mais recentes, referentes a maio, detalham que houve 1.551 profissionais admitidos e 1.326 desligados, saldo de 225. Esse resultado é fruto, sobretudo, da Indústria, com 543 contratações e 253 desligamentos (saldo de 290), e dos Serviços, com 593 admissões e 489 rescisões contratuais (104). A Agropecuária contratou 14 e desligou sete (7).
No entanto, o Comércio teve 303 admitidos e 424 desligados, fechando o mês com saldo negativo de 121. Situação semelhante ocorreu com a Construção, que contratou 98, mas demitiu 153 (-55).
Em março, quando a prefeita Délia Razuk (PTB) decretou situação de emergência no município por causa da pandemia do novo coronavírus e chegou a mandar fechar o comércio, houve 2.223 contratações e 2.441 desligamentos, saldo negativo de 218.
Naquele mês, a Agropecuária admitiu seis trabalhadores e demitiu 21 (-15), enquanto no Comércio essa proporção foi de 704 por 798 (-94), na Construção de 158 por 134 (51), na Indústria de 431 por 490 (-59), e nos Serviços de 897 por 998 (-101).
Ainda conforme o CAGED, abril teve 1.095 admitidos e 1.695 desligados, saldo negativo de 600. Na Agropecuária foram nove admissões e oito desligamentos (saldo de 1), no Comércio foram 233 por 553 (-320), na Construção 74 por 156 (-82), na Indústria 410 por 255 (155), e nos Serviços 369 por 723 (-354).
Antes da pandemia chegar à maior e mais populosa cidade do interior de Mato Grosso do Sul, em fevereiro, houve 2.429 admitidos e 1.918 desligados, saldo de 511 novas carteiras de trabalho assinadas. A Agropecuária havia contratado 17 e demitido 15 (saldo de dois), o Comércio 778 por 671 (107), a Construção 192 por 131 (61), a Indústria 428 por 359 (69), e os Serviços 1.014 por 742 (272).
O ano de 2020 havia começado com saldo positivo de 262 douradenses empregados, graças às 2.201 admissões e 1.939 demissões ocorridas em janeiro. À época, a Agropecuária admitiu 31 e demitiu 22 (saldo de nove), o Comércio 557 por 719 (-162), a Construção 216 por 147 (69), a Indústria 419 por 318 (101), e os Serviços 978 por 733 (245).