A 19ª edição do RioHarpFestival, evento gratuito que colocou o Rio de Janeiro no circuito mundial da harpa, terá duas etapas este ano. “A demanda foi tão grande que nós vamos fazer o festival em duas etapas”, disse à Agência Brasil o criador e diretor do projeto, Sergio da Costa e Silva. A primeira começou dia 1º e vai até 31 de julho. A segunda está marcada para o período de 1º a 30 de setembro. Trinta artistas de 22 países se apresentarão ao público.
O harpista douradense Rafael Deboleto, se apresenta, sábado a partir das 15h no Museu da República e domingo as 11h, no Corcovado (Trem do Corcovado). Nascido em Dourados, Mato Grosso do Sul, é um talentoso harpista brasileiro que aprendeu a tocar harpa no Paraguai. Especializado em música latino-americana, Deboleto já se apresentou em diversos festivais renomados no estado de Mato Grosso do Sul, incluindo o Festival da América do Sul e o Festival de Inverno de Bonito. Além de suas performances no Mato Grosso do Sul, ele também se apresentou em outros estados brasileiros, como Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Com um convite para tocar na China, ele planeja uma próxima viagem ao país asiático.
O RioHarpFestival faz parte do projeto Música no Museu, que há 27 anos promove recitais e apresentações musicais gratuitas em museus e outros espaços no Rio de Janeiro e no país, O Música no Museu foi declarado Patrimônio Cultural Imaterial do Rio de Janeiro pela Câmara Municipal da cidade, em 2022.
Homenagem
O grande foco desta edição do RioHarpFestival será uma homenagem à África. A harpista Kobie de Plessis, da África do Sul, se apresentou na abertura do festival volta a ser homenageada no encerramento da primeira etapa do festival, no dia 31 de julho.
Na segunda etapa, em setembro, o RioHarpFestival trará ao Brasil harpistas russos. Nessa fase, as apresentações ocorrerão somente no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB RJ).
O RioHarpFestival é considerado o maior festival de harpas do mundo em duração e número de concertos e o único no Brasil. Entre julho e outubro deste ano, ele terá versões em São Paulo, Brasília e em cidades de sete países europeus (Portugal, Espanha, França, Bélgica, Croácia, Itália e Áustria) e, também, no Caribe.
A 19ª edição do festival de harpas explora também a diversidade em termos de gênero e raça, salientou Sergio da Costa e Silva.