O vereador Elias Ishy (PT) tem levantado questões sobre as condições das escolas municipais em Dourados, desencadeando um processo de fiscalização e exigindo transparência das autoridades municipais. O parlamentar solicitou informações detalhadas sobre as reformas e manutenções em diversas unidades educacionais, destacando preocupações sobre a segurança e a qualidade dos ambientes escolares.
Ele questiona as reformas e revitalizações anunciadas pela Prefeitura em janeiro de 2022. Embora tenha sido anunciado um investimento considerável de quase R$ 23 milhões em diversas escolas, o vereador busca respostas quanto a efetividade e a situação atual desses projetos. Ele busca saber quais unidades já tiveram suas reformas concluídas, o estado em que se encontram e o cronograma de execução das reformas nas unidades mencionadas e os motivos pelos quais algumas reformas ainda não foram iniciadas.
Além disso, Ishy recentemente protocolou uma denúncia no Ministério Público em relação aos problemas elétricos e à falta de alvarás nas escolas e Centros de Educação Infantil Municipal (CEIMs). Ele baseou sua denúncia em um relatório que aponta irregularidades e notificações do Corpo de Bombeiros em todas as 84 unidades educacionais do município. Apesar das repetidas cobranças ao prefeito e à secretaria de educação, Ishy afirma não ter recebido respostas satisfatórias.
O Ministério Público, em resposta ao vereador, destacou a existência de uma Ação Civil Pública anterior contra a Prefeitura de Dourados, que exigia a implementação de medidas de prevenção e combate a incêndio e pânico nas escolas e CEIMs, conforme estabelecido pela legislação estadual. No entanto, Ishy expressa preocupação com a falta de cumprimento dessa sentença e o MP solicitou esclarecimentos à prefeitura sobre as medidas tomadas para atender às exigências legais, no prazo de 15 dias.
Tanto na educação, como na saúde, Ishy fez a cobrança quanto ao andamento de situações anunciadas e afirma que é necessário agilidade e transparência para que esses anúncios não sejam apenas “eleitoreiros”. Além disso, nas duas áreas, ele cobra projetos e planejamento para construção de novas unidades para atender a demanda, de acordo com a realidade do município.