​As cidades estão evoluindo rapidamente, adotando tecnologias inovadoras para criar ambientes mais seguros, eficientes e sustentáveis. O município de Dourados não é diferente e, desde o início da atual Gestão, trabalha para implantar o conceito de “Cidade Inteligente”, com aprimoramento em equipamentos mais modernos, programas e aposta em recursos humanos, com treinamentos e valorização.

O trabalho, capitaneado pela Seplan (Secretaria Municipal de Planejamento), envolve diretamente outras Pastas e ganha impulso com a ativação de novo sistema de tecnologia, com servidores mais modernos e rápidos, e a implantação de quase 130 km de fibra óptica que vão integrar todos os prédios públicos municipais, como escolas, unidades de saúde e postos de atendimento. Além disso, vai integrar o sistema de gerenciamento de trânsito e de segurança pública, inclusive com “cercamento eletrônico” nas entradas e saídas da cidade.

De acordo com o secretário de Planejamento, Romualdo Diniz Salgado Júnior, o trabalho que agora está em fase de implementação, começou assim que a atual Gestão tomou posse, com os problemas identificados durante a transição. “É um projeto que a gente já vem trabalhando há alguns anos, desde o início da administração do prefeito Alan Guedes, com investimento em hardware, aquisição de softwares, treinamento e capacitação de pessoal. Eu faço analogia de um corpo humano, em que todos os órgãos precisam trabalhar bem e juntos, ou o todo padece. Identificamos essa dificuldade e, desde então, trabalhamos para modernizar a administração”, afirma.

Trânsito e Segurança

Além da facilidade no acesso da população em se obter licenças e documentos, procura por serviços públicos nas áreas de Educação, Saúde e Assistência Social, por exemplo, o conceito de Cidade Inteligente tem reflexo direto em Segurança Pública e Trânsito, principalmente, com ambientes monitorados online e troca de informações em tempo real. .

No caso da atuação da Guarda Municipal de Dourados, com informações que devem ser compartilhadas com outras forças, a conexão em alta velocidade proporcionada pela rede de fibra óptica e dos novos equipamentos de tecnologia, vão proporcionar a implantação de “cercamento eletrônico”, que funcionaria com câmeras de alta-definição nos principais pontos de acesso à cidade. “Poderemos monitorar veículos que entram e saem da cidade em tempo real. No caso de um furto de veículo, por exemplo, podemos, com certa facilidade, identificar se esse automóvel saiu ou não do perímetro urbano e para que região pode ter ido”, explica Liliane Graziele Cespedes de Souza Nascimento, diretora-geral da GMD.

No caso do Trânsito, a ação será ainda mais complexa, com controle de tráfego, transporte público e até na segurança, principalmente em áreas críticas, como nas proximidades de escolas em horários de entrada e saída de alunos. “Conseguimos fazer um convênio com a Google Waze que vai nos fornecer dados e ferramentas para nos ajudar na gestão de trânsito e mobilidade urbana”, afirma Romualdo Diniz.

“Com esse monitoramento, os usuários do transporte público terão a informação exata da localização do ônibus que está esperando, do tempo que vai levar até chegar ao ponto, entre tantas outras facilidades”, completa Mariana de Souza Neto, diretora-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).

Todas essas melhorias são acompanhadas pelo prefeito Alan Guedes com satisfação. Assim que assumiu o comando do Executivo, Alan deu o comando para que a equipe de Gestão trabalhasse nesse sentido. “Dourados cresceu demais nos últimos anos, é a segunda maior cidade do Mato Grosso do Sul, sem até então ter tido qualquer tipo de planejamento futuro. É a primeira vez que o município está sendo planejado de maneira consistente e sendo preparado para chegarmos aos 300 mil habitantes e crescermos ainda mais”.

O prefeito acredita que, com as mudanças, aliadas às obras que estão em andamento ou ainda serão iniciadas dentro do programa “Desenvolve Dourados”, a cidade passará a ser vista com outros olhos, tanto pelos cidadãos, como por visitantes ou possíveis investidores. “Vamos entrar no patamar de poucas capitais do País”, conclui Alan Guedes.